MINHA NUDEZ CASTIGADA


Há coisas que acontecem com a gente que guardamos para o resto da vida. Geralmente são fatos marcantes, divisores de águas, como o nascimento do primeiro filho, o casamento... Este artigo fala sobre um fato que faz parte de minhas memórias. Portanto é verdadeira. Foi o dia em que eu perdi a vergonha de ficar nu!

Esta história se passou na minha terra natal: a bela, pequenina e por mim tão querida cidade de Pão de Açúcar, em Alagoas. Pão de Açúcar é uma das cidades mais quentes do Brasil. Por conta disso, é comum as pessoas manterem as janelas abertas para refrescar o ambiente interno, ainda que seja com uma brisa quente! Ao meio dia o calor bate facilmente os 40 graus à sombra. E, para minha sorte, como vocês verão, naquele horário era raro se ver uma alma viva nas ruas de Pão de Açúcar, fritando ao sol inclemente.

Quando esse fato aconteceu, eu tinha cerca de 8 para 9 anos de idade. Logo, já tinha a vergonha e o pudor que a cultura do mundo civilizado nos impõe acerca de andar vestido, por exemplo. Andar vestido é, pois, um valor considerável em nossa cultura. Tanto é que logo adquirimos o sentimento de vergonha de andar pelado pelas ruas.

Seu Totonho era um artesão de Pão de Açúcar, o único daquela região que trabalhava fazendo artigos em couro de boi e carneiro. Ele fazia indumentárias de vaqueiros, tais como gibão, perneiras, chapéus, chicotes, celas, botas, rédeas, luvas, arreios para montarias em geral.

Eu costumava passar horas e horas vendo seu Totonho trabalhar o couro e, de vez em quando, fazer uma pausa para cheirar uma pitada de rapé que ele tirava de um pequeno recipiente que sempre levava consigo.

Seu Totonho era um excelente contador de histórias de Lampião que, segundo me lembro, foram vividas por ele ou lhe foram contadas em sua infância. Às vezes, nossas famílias se sentavam à noite nas cadeiras postadas na calçada com ele, sua esposa, dona Belita, e seus filhos para prosear; e ficávamos ali, deliciando-nos com as histórias fantásticas de Lampião narradas por seu Totonho. Meu olhos brilhavam de imaginação a cada história narrada por ele.

Seu Totonho tinha um filho chamado “Zé de Belita”. Como em muitas cidades pequenas do interior de Alagoas, as pessoas são geralmente conhecidas por alguma alcunha que indica sua ascendência. Então, Zé de Belita era assim chamado por ser filho de dona Belita. Ele também era chamado Zé de Totonho, indicando, dessarte, quem era seu pai. Zé de Belita (como eu preferia chamar) era nosso mais frequente amigo das brincadeiras de criança naqueles tempos.

Desde pequeno ele já ajudava o pai na arte de trabalhar o couro, já manuseando o afiado canivete que cortava a manta do couro. Eu, curioso como sempre, cheguei até a aprender a dar uns pontos de costura com fios alvos de couro de carneiro em algumas peças. Lembro-me que tínhamos que passar sebo na agulha para ela atravessar o couro mais facilmente.

Vá ligando os pontos desta história...

É muito importante registrar, também, que, naquela época, os filmes de cowboy eram muito populares e apreciados. Eram os chamados filmes de “mocinho e bandido”. É lógico que, pelos valores de hoje, seriam filmes politicamente incorretos. Os personagens vividos por John Wayne teriam dizimado impiedosamente nações e nações indígenas americanas, sem o menor pudor e com o uso de seu famoso rifle Winchester.

Por conta dos dons que aprendera com seu pai, certa vez Zé de Belita manufaturou uma linda cartucheira de couro com a qual brincávamos como se fôssemos os grandes “atistas” (como nós matutos pronunciávamos “artistas”) dos filmes vividos por  Giuliano Gemma, John Wayne ou Audie Murphy, dentre tantos outros.

Embainhávamos nosso revólver de brinquedo e nos embatíamos num bang bang fictício, com direito a dar mais de cem tiros sem recarregar nossa arma, tal como nos filmes exibidos no Cine Globo ou no Cine Rex (ninguém acredita que, naquela época, Pão de Açúcar tinha 2 cinemas!).

Nossa casa ficava em uma rua descalça, um pouco estreita. A cerca de 50 metros ficava a esquina onde Zé de Belita morava. Na esquina em frente à casa dele morava uma família cuja filha de nome Nancy eu, digamos, paquerava (esse termo nem existia naquela época).
Foto da rua e da época. Eu morava nessa casa junto à cerca, à esquerda. Nancy morava na casa mais alta, um pouco adiante e no mesmo lado, e Zé de Belita morava na casa entre os dois postes do lado direito da rua. Foto de autoria desconhecida, copiada do perfil "Pão de Açúcar e Foco" do Facebook.


Minha mãe, dona Iolanda, como muitas outras mães, nunca gostou que seus oito filhos tomassem nada emprestado dos outros. Mas aquela cartucheira que o Zé de Belita fizera era muito bonita! Um certo dia eu, teimoso, tomei emprestada a cartucheira de Zé de Belita. Minha mãe, vendo aquela desobediência, ordenou que eu devolvesse a cartucheira imediatamente. Enrolei minha mãe por alguns dias com evasivas do tipo “devolvo já”, “depois do almoço eu devolvo”, “amanhã sem falta eu devolvo”... tal como meus filhos fazem hoje em dia!

Passados uns 3 dias de enrolação e desobediência minhas, eu estava brincando com a cartucheira quando minha mãe chamou para almoçar. Eu vestia um calção (sem cueca por baixo, porque éramos muito pequenos e não tinha muito o que a cueca guardar por baixo) e estava com a camisa estrategicamente por cima da cartucheira para camuflá-la, quando atendi ao chamado de minha mãe e fui almoçar. “Você tá imundo! Vá tomar um banho primeiro, menino!”, disse minha mãe já com um tom raivoso.

Quando eu estava tirando a roupa, ela notou que eu ainda não devolvera a bendita cartucheira afivelada em minha cintura. Aí ela virou uma fera com aquela minha insubordinação: “Você ainda não devolveu a cartucheira, menino? Vá devolver isso agora mesmo!” E me deu uma palmada com jeito e força! Pá!

Detalhe importante: como eu já tinha tirado o calção e a camiseta, recorri, intempestivamente, da decisão dela com esse argumento inócuo: “Já vou, já vou, mãe! Deixe só eu vestir meu calção que eu vou agora mesmo!”, supliquei, já aos prantos, e tomado de pavor de que a coisa pudesse piorar. Parecia que eu estava adivinhando!

Aí veio aquela decisão plena de autoridade e recheada de mais uma palmada firme: Você vai é assim mesmo, seu peste!” Pá! Pá! Tomei mais duas palmadas no lombo. Não parecia ser verdade aquela sentença quase capital prolatada por minha mãe. Mas, pelo rubor em sua face e pelo stress que criar oito filhos sem a presença do pai dá, logo percebi que era tudo inevitável, uma verdadeira decisão já transitada em julgado, portanto irrecorrível. Eu teria que ir entregar a cartucheira nu por livre e espontânea pressão, a menos que eu quisesse fazê-lo debaixo de vara literalmente!

A muito custo e debaixo de mais umas duas ou três palmadas eu tive que vencer a força que me impedia de sair nu pela rua com a cartucheira de Zé de Belita na mão para percorrer os mais longos 50 metros de minha vida! A sensação que eu tive era de que aquela viela tinha uns 5 km de extensão!

Nu, como vim ao mundo, e aos prantos de tanta vergonha, percorri os 50 metros que separavam minha casa da casa de Zé de Belita. Ao chegar em frente à porta de Zé de Belita, cartucheira à mão, eu choramingava: “Zé, buáá, mamãe mandou eu devolver sua cartucheira; tome aqui... buáááá!

Certamente meu choro chamou a atenção da vizinhança, a despeito de a rua estar deserta naquele meio-dia de calor infernal. Eu já me dava por conformado por estar chegando ao fim aquele meu suplício e martírio quando me veio a triste lembrança de que, por trás de mim, a janela da casa de Nancy poderia estar aberta! Ainda chorando, tive a infeliz ideia de dar uma olhadela naquela direção. Para quê eu fiz isso?

Ao focar meu olhar na janela da casa de Nancy, lá estava ela: olhos arregalados e boquiaberta com a inusitada cena! Nos milionésimos de segundos que nossos olhares se cruzaram ela se abaixou quase que à velocidade da luz, mas já era tarde. Eu a vi e ela me viu. Não teve outra: soltei um berro de horror ainda mais alto que meu choro e saí daquele lugar, agora correndo (na minha cabeça essa "carreira" era em slow motion), de volta à minha casa. “Buááááááááááááááááááá...!!!!” O berro ecoou pelas vielas da cidade por uns 15 segundos, imagino eu.

Não preciso dizer que tinha uma pequena plateia de irmãos e irmãs à minha espera, a tudo assistindo com todo regozijo e gargalhando à saciedade com minha desgraça.

Tenho como bastante provável que somente eu tenha guardado na memória os detalhes daquele episódio traumático. Nunca mais eu tive coragem de olhar nos olhos de Nancy, até finalmente eu me mudar com minha família, dois anos depois, para Maceió. Enquanto isso não aconteceu, a peste é quem queria topar com Nancy pela rua! Eu andava sobressaltado. Se viesse alguém parecido com Nancy na minha direção eu cortava caminho imediatamente, de tanta vergonha que eu tinha.

Somente há um ano vim a reencontrar Nancy no Orkut. Creio que ela não se lembra disso, pois, pelas “minhas coisas” que ela viu naquele dia, tenho certeza que nada pode ter lhe causado qualquer trauma! O fato é que, depois disso, minha vergonha de ficar nu foi seriamente abalada. Na verdade, eu a exauri, quase por completo, naquele episódio. Hoje em dia, por exemplo, tirar a roupa no consultório médico é fichinha.

Aos críticos e psicólogos modernos de plantão, tenho a testemunhar (coloquem isso em suas estatísticas, por favor) que as palmadas e as surras que minha mãe me deu naquela época infantil jamais me traumatizaram e jamais fizeram com que eu a amasse menos do que a amo. Eu as mereci e aprendi com aquelas pequenas penalidades maternais a distinguir o certo do errado, e a saber que para cada ato que praticamos existe uma consequência boa ou ruim, conforme o caso. Até por isso eu lhe sou tão grato! Mas esse lance de palmada é assunto para outro artigo que escreverei. (aguardem um artigo futuro sobre a “Lei da Palmada”).


VOLNEY AMARAL

Veja fotos de Lampião em tiradas em Pão de Açúcar-AL no seguinte endereço:
IMAGENS DE LAMPIÃO EM PÃO DE AÇÚCAR

Veja fotos sobre minha linda Pão de Açúcar em:
IMAGENS DE PÃO DE AÇÚCAR

Comentários

  1. História simplesmente hilária! Quando contada pessoalmente com o artifício das encenações de choro, onomatopéias e imitações dos bravejos de dona Iolanda ela fica ainda mais engraçada. Parabéns pelo fantástico texto de saudosismo juvenil e pelo exelente blog.

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    1. Heltinho, seu saudoso pai e meu irmão Murilo foi protagonista de muitas histórias memoráveis também. Minha narrativa tenta trazer o leitor para dentro do fato, como se ele estivesse sendo exibido em uma tela de cinema... obrigado pela visita e não deixe de ler os próximos artigos.

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  2. essa entre tantas outras, crescemos ouvindo... :D

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    1. É verdade, Marcella... construímos nossa história com esses fatos que repassamos aos sobrinhos e amigos, pois eles dão uma ideia do que tivemos de viver para sobreviver até hoje.

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  3. Caro Volney, confesso que fiquei muito feliz, sua historia me levou a uma viajem da epoca de criança que não me lembrava e que foi bom ter compartilhado. Parabens!

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    1. Wandesmer, fiquei muito lisonjeado com sua visita ao meu blog. Não o conheço pesoalmente, mas temos em comum essas lembranças inolvidáveis de nossa tenra idade. A vida no sertão, as dificuldades vividas, a felicidade infantil... Continue visitando meu blog. Obrigado!

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  4. kkkkkkkkkkkkk História hilária!!! Agora entendi porque vc perdeu a vergonha na Pça do Pirulito. Uma vez nu, sempre nu....kkkkk Ri demais com suas lembranças, Volninho. Beijos! Marcinha

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    1. Marcinha, que bom você ter gostado do artigo, apesar de, creio, já ter ouvido esta história em nossas reuniões familiares. Seus comentários e seu acompanhamento do meu blog me enchem de estímulo. Um beijo.

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  5. Volninho, essa história faz parte das muitas lembranças que guardamos da nossa infância e adolescência.
    Não é atoa que nossos "encontros" de familia são sempre regados de muitos risos...
    E por trás dos risos e lembranças,não esquecemos as grandes lições que aprendemos com nossa mãe que tão bem nos educou com sua famosa "psicologia da época".
    Parabéns pela descrição tão rica em detalhes e pela boa recordação de uma época tão significativa das nossa vidas.

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    1. Minha querida irmã, tenho histórias suas em minha memória também. Trazer esta e outras passagens de nossas vidas para o meu blog é manter viva nossa história, é reviver momentos de uma época em que, a despeito de tudo, éramos felizes! Bjos

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  6. Volney,

    Dois cinemas em Pão de Açúcar? Fantástico kkkk.... artigo muito bem escrito e mais uma evidência de que os psicólogos tem que aprender: pai e mãe de verdade bate "com amor", a criança vai entender onde passou do limite e isso é bem diferente de espancar ou bater descontroladamente em um ser indefeso. Acho que isso pode ser levado em conta no seu próximo artigo :).


    abração

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  8. Voney,
    Adorei a riqueza de detalhes da sua narrativa, nasci numa fazenda e me identifiquei muito com o episódio acontecido, pessoalmente vou lhe contar uns semelhantes. Quanto a atitude de sua mãe eu diria "bem feito" quem mandou desobedecer? Palmadas educativas ajudaram a formar adultos responsáveis, como diz Içami Tiba, quem ama educa.
    Um grande abraço!
    Tãnia

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  9. Você está ficando cada vez mais encantador com seus textos, contos e relatos.
    Admiro cada vez mais você e sua inteligência.
    Gostaria de ter a chance de ver, ainda que em curtas passagens, a criança que você era, enquanto pequeno; felizmente, você ainda traz muito desta criança apesar de já adulto.
    Te amo muito.
    Parabéns.
    Beijos de sua esposa Lu.

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  10. Tive o privilégio de ouvir essa história pessoalmente do Volney. Muito feliz por ter conhecido um pouco do que compõe esse grande ser humano. Texto muito bem escrito e divertido. Parabéns!

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    1. Marcello, acompanhe as histórias (principalmente aquelas do gênero "memórias" como este texto. Assim, você irá construindo o conhecimento das figuras deste lado de sua família. Um beijão. Estamos com saudade.

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  11. Adorei sua história, Volney. Tão bem contada que as cenas iam passando como um filme. Também acho que uma palmada justificada, a exemplo da que você levou, não enseja traumas. Os parlamentares que votaram a "Lei da Palmada", caso a tivese levado, certamente seriam hospedeiros de princípios éticos e morais. Parabéns, escritor!

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    1. Muito bem lembrado, grande poetisa. Muitos desses mimados filhotes se tornaram esses indignos parlamentares (há exceções, obviamente) que hoje nos causam tanta perplexidade.

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  12. Que historia engraçada! me fez ri e ter pena de você querido!! rsrsrsr as palmadas foi bem justa não é mesmo?? já tive muitas da mamãe quando criança, apesar de ser menina eu era uma "peste" como dizia minha mãe! mais essas palmadinhas só me serviu para aprender o certo do errado assim como você. É uma pena as leis criadas por certos políticos como por exemplo " a lei da palmada" é por isso que existe tanta corrupção e bandidagem, creio que pela falta das palmadinhas justificadas e com razão.

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    1. Pois é, Antônia. A história é mesmo hilária. Muitos dos protagonistas não se lembram dela, mas eu que sofri e fui o alvo da gozação nunca me esquecerei. Quanto às palmadas, estas, como eu disse, foram mais que merecidas. rsrsrs

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  13. Volney,
    Você me trouxe com a sua estória muitas memórias daquela época. Em verdade não lembro de você pelado; lembro de tudo o mais que você disse (ainda bem, né?)
    Sei que você continua um dos caras mais alto astral que tenho a satisfação de conhecer. O sei jeito de contar o "causo" é um claro indicativo do que acabo de dizer.
    Lembranças para todos: D. Iolanda, Mozart... todos. Amamos todos vocês!!

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    1. Gente, este comentário acima é do "Zé de Belita" em pessoa! Zé, as lembranças de seu Totonho estão mais que vivas em minha memória. Seus antebraços de músculos fortes, seu olhar ligeiramente estrábico. Suas histórias de Lampião!!! Ele era um artista em seu ofício e criou e educou sua família com o suor de seu trabalho. Não deixo de me emocionar com sua intervenção, grande amigo. Muita saudade mesmo! Um abraço a você, esposa e filhos; o abraço em dona Belita eu darei pessoalmente depois de amanhã, quando passarei por minha querida Pão de Açúcar. Valeu mesmo!

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  14. Essa é uma das minhas preferidas!
    Assim como voc nas histórias de seu Totonho, meus olhos também brilham quando o senhor e meu pai relembram seus episódios.

    Bruno.

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  15. Bruninho, meu querido afilhado, fico sinceramente emocionado com sua visita e comentários aos artigos de meu blog. Você já conhece algumas destas histórias,contadas por seu pai ou por mim, protagonistas de tantos casos! Obrigado.

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  16. Começo logo vendo você nú, KARA!!!! Quer saber, se roupa fosse necessário a gente teria nascido vestido, né? Deus sabe o que faz, ou não? kkkk Vamos continuar viajando através de suas histórias enriquecidas pelo seu incrível senso de humor!!!! Vamos???

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    1. Sacha, que honroso para mim sua visita a meu blog e seus comentários. Espero que você goste de ler os artigos, que eles transmitam algum conhecimento e um pouco de informação sobre minha formação e minha história pessoal. Você já conheceu o Volney pessoa praticamente acabada (a gente nunca para de se completar). Mas, se eu arracar nem que seja um sorriso ou uma gargalhada sua ou de alguém, terei atingido meu objetivo. Bjos

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  17. O nome do cinema era Cine Pax e não Rex.
    Nessa época morávamos na casa da esquina da praça São Pedro. Quase vizinhos.

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